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Campeão mundial pelo Corinthians, Gilmar Fubá morre aos 45 anos

Ex-volante do Timão lutava há quatro anos contra um câncer de medula óssea

O ex-volante do Corinthians, Gilmar Fubá, morreu no último dia 15 de março em decorrência de um mieloma múltiplo, um tipo raro de câncer no sangue que atinge a medula óssea. O ex-jogador, de 45 anos, tratava a doença desde 2016, quando a descobriu já em estado avançado.

O diagnóstico tardio da doença é, de fato, uma realidade. Isso porque os sintomas do mieloma múltiplo, muitas vezes, são confundidos com os de outras patologias, o que acaba atrasando esse diagnóstico.

O mieloma múltiplo é um tipo raro de câncer no sangue que atinge a medula óssea e ocorre devido a um crescimento descontrolado e anormal dos plasmócitos —um tipo de glóbulo branco (célula de defesa), que participa do combate às infecções. A doença afeta todo o organismo, principalmente os ossos e os rins.

Nos ossos, a doença vai começar a estimular o mecanismo de destruição óssea e, por isso, há a presença de lesões chegando até a fraturas, principalmente nos ossos longos, como fêmur, úmero, costela e crânio, e também nas vértebras.

Os principais sintomas do mieloma múltiplo são: Dor óssea ou lombar, sem causa justificada; Fratura óssea sem trauma; Anemia; Hipercalcemia [excesso de cálcio]; Insuficiência renal; Cansaço.

Algumas vezes, o paciente de mieloma múltiplo é apenas acompanhado, sem fazer tratamento. Os tratamentos disponíveis atualmente não curam a doença, mas permitem que o paciente tenha saúde e qualidade de vida por longos períodos. Além disso, há várias pesquisas em andamento em busca de medicamentos mais eficazes e específicos para o tratamento do mieloma múltiplo. A escolha do tratamento depende de vários fatores, entre eles se o paciente tem sintomas ou não, sua idade e se ele é portador de outras doenças, como diabetes ou problemas cardíacos.

Entre as opções terapêuticas estão a quimioterapia e a quimioterapia seguida de transplante de medula. #Imunomoduladores, como a talidomida, também podem fazer parte da terapia, bem como anticorpos monoclonais, medicamentos que funcionam como um míssil teleguiado tendo como alvo uma proteína específica presente na superfície da célula.

A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas como também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral.

Os medicamentos quimioterápicos utilizados no tratamento do mieloma múltiplo são:

#Melfalano.

#Vincristina.

#Ciclofosfamida.

#Etoposide.

#Doxorrubicina.

#Doxorrubicina Liposomal.

#Bendamustina.

As combinações destes medicamentos são mais eficazes do que qualquer um deles usado isoladamente. Às vezes, estes fármacos são combinados com outros tipos de drogas, como os corticosteroides ou agentes imunomoduladores. Se um transplante de medula óssea estiver programado, determinados medicamentos, como o melfalano, serão evitados, porque podem causar danos à medula óssea.

A radioterapia é usada em pacientes com mieloma múltiplo que têm dor nos ossos ou que tiveram ossos danificados pela doença.

Sempre importante lembrar que, tanto SUS quanto os planos de saúde devem custear o tratamento prescrito pelo médico em sua totalidade, ainda que os medicamentos indicados não estejam expressamente inseridos no rol da ANS.

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